É sempre do mesmo jeito, passada a euforia dos primeiros dias onde tudo é urgente e o tempo curto demais para caber as nossas pretensões, vem aquele estágio onde tudo fica, meio assim, digamos, em stand by. Chegam as incertezas, as desconfianças, as decepções e a cada toque do telefone o coração se enche de esperanças, que no fim, não passam de traques.
Mas eu acho que até já me acostumei com isso. Não sei por quê eu sofro tanto a cada novo caso de amor mal-resolvido. Nunca tive uma história de amor sem complicações e nos últimos tempos elas têm sido cada vez piores. Principalmente, porque os momentos de dor e solidão tem dado uma verdadeira surra nos momentos de “amor e paixão”. E na minha cabecinha romântica, amor e dor, apesar da rima, não combinam.
Talvez o defeito seja em mim, por colocar expectativas demais em coisas que já nascem fadadas a morrer na praia, mas o que eu posso fazer? Por insistir nos erros e achar que a minha lógica está certa: que ele vai largar a namorada pra ficar comigo, etc? Eu sou assim, e juro que já fiz de tudo pra mudar, mas toda vez que eu conheço alguém, é a mesma história: euforia-momentos felizes-decepção-lágrimas.
Já cansei de me perguntar por que as pessoas se aproximam e se afastam de mim com tanta rapidez e sempre deixam tantas marcas para eu apagar. Será que Deus está querendo saber até onde eu agüento sofrer? Ou será que ele simplesmente me dá essas migalhas de vez em quando só pra me provar que eu não nasci pra ser de alguém? Ou para me provar que eu posso sim gostar, mas os outros não?
Fico pensando se não estou começando a me cansar de pegar tanta “porrada”. Não seria melhor ficar sozinha? Mas é tão bom estar com alguém, se sentir amada, bonita, desejada, por mais efêmeros que esses momentos possam ser? Eu não sei, só sei que nesse momento eu estou aqui escrevendo e esperando o telefone tocar...
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