Quando assumi este emprego tinha plena consciência de que seria apenas uma chuva. Sabia que era um emprego com data de validade, com possibilidades de se estender, mas nada que superasse quatro anos.
Agora, na eminência da perda, vejo o quanto vou sentir falta desse lugar. Não sei bem se do lugar, mas do clima, das pessoas, da cumplicidade que tenho com meus colegas de trabalho, que são de certa forma a minha segunda família, que assim como eu, estão no mesmo barco.
Quando eu escolhi ser jornalista, a falta da rotina propriamente dita foi um dos fatores que me fez seguir por esse caminho, mas confesso que vou sentir falta da “rotina”,mesmo que em se tratando de Saúde não sei se essa palavra de enquadra bem.
Já passei por isso outras vezes, afinal, esse não é o primeiro (e espero que não seja o último) cargo comissionado que eu assumo na vida. Mas que dá aquela saudadezinha, isso dá.
O pior é a incerteza do que será depois que o dia 02 de abril chegar (quase parafraseei o Geraldo Azevedo – “Quando fevereiro chegar, saudade já não mata a gente...”) Sei lá! É tanto “se” que eu nem penso mais nisso. Só espero que tenha reservado um lugar legal pra mim quando e fase “Saúde” acabar.
Abraços,
Sana
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