(In) Sana!
Gente, daqui por diante vai ficar pior ainda, acho que só tô conseguindo ficcar em Teresina uns 3 dias por semana... Então nem vou prometer atualizações, na verdade, eu nem sei se alguém realmente vê esse bloguito, mas vou tentar me esforçar ao máximo.
Esse semana eu recebi um email da minha querida Flávia Roberta (www.cobracomasa.blogspot.com)com algumas frases da Clarisse Lispector. Adoro a Clarisse, e adoro ainda mais as coisas que ele escrevia. Vamos compartilhar, ora pois:


"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."


"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."


"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."




"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."


"A palavra é o meu domínio sobre o mundo."


"Brasília…Uma prisão ao ar livre."(tetê?)


"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida." (juju?)


"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."


"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."


"Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar."


"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."


"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato…
Ou toca, ou não toca."


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."


"Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós."


"E se me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar."


"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam."



"Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito."

"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."


"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre."


"Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar."


"Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim."


"Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada."


"…Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."


"…estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda."


"Porque há o direito ao grito.
então eu grito."


"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro."


"E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço."


"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo."


"Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária."

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."


Gostaram? Então, queridos três ou quatro leitores, comentem!

Beijos

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