(In) Sana!

Aurisdália e Vitória da casa nova.



Para quem vive reclamando da vida, como eu no post passado, tem que ler esta matéria. Uma história linda de superação e esperança.

Um novo lar para Vitória

Uma casa novinha em folha com três quartos, banheiros, cozinha, uma área de lavanderia e lazer, sala ampla, toda mobiliada. Um presente para a pequena Vitória Alvarenga, 8 anos, que há um ano ganhou uma nova chance ao encontrar um doador compatível e realizar um transplante de medula óssea.

O novo endereço da família é no bairro Dirceu II e foi entregue esta manhã, 16, pela coordenadora da Ceid (Coordenadoria Estadual para a Integração da Pessoa com Deficiência), Rejane Dias; o secretário de Saúde, Assis Carvalho e representante da Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos do Piauí), responsável pela reforma e aquisição do imóvel.

A casa foi totalmente reformada para atender as necessidades da pequena Vitória que precisa de um ambiente arejado e limpo para ajudar na sua recuperação, pois na condição de transplantada seu sistema imunológico ainda é frágil, daí a necessidade constante da máscara. Mas as adaptações feitas pela arquiteta Thais Lago, da Ceid, também visam o bem-estar da mãe de Vitória, Aurisdália Alvarenga, que é deficiente visual. A casa tem poucas paredes e amplos espaços para ajudar na locomoção. Por causa de um problema na retina Aurisdália tem apenas 5% da visão do olho direito.

O maior sonho de Vitória é voltar à escola. Ao ver o computador instalado em seu novo quarto a menina deixou escapar para o secretário Assis Carvalho: “eu vou poder estudar aqui”. O doador da medula que salvou a vida de Vitória é um caminhoneiro do Rio de janeiro que realizou o cadastro quando estava de passagem pela cidade de Floriano e se deparou com uma mobilização do Hemopi para cadastrar novos doadores. A menina é um símbolo para a campanha estadual para cadastro de doadores de medula óssea iniciada em maio deste ano e que em apenas 90 dias já atingiu a meta de 15 mil novos cadastros.

A mãe de Vitória, Arisdália, conta emocionada sobre o presente. “Foi uma surpresa muito boa, a maior que eu já tive na vida. Estar agora na minha casa toda montada, toda mobiliada. Muita força, muita fé e muita coragem pata suportar todas as provações pelas quais passamos durante esses anos.

O secretário estadual da Saúde, Assis Carvalho, se disse feliz com a solidariedade do povo piauiense. “Em 2002 o Piauí não tinha representatividade nenhuma no banco nacional de doadores de medula. Durante quatro anos chegamos a 13 mil, em pouco mais de três meses atingimos a meta e duplicamos no número de pessoas cadastradas. A campanha continua e está se fortalecendo cada dia mais, porque agora as pessoas já têm conhecimento do que é doação de medula óssea”, disse Assis Carvalho.

Ele lembrou ainda como é difícil encontrar um doador. “A probabilidade de se achar um doador na mesma região é de 1 para 10 mil, por isso priorizamos o interior nesta campanha. Tentamos ir a cada município onde sabíamos da existência de um paciente. E foi assim com a Vitória que está reagindo muito bem ao transplante. Nós esperamos que mais doadores sejam encontrados para que possamos salvar mais vidas”, declarou o secretário.

A coordenadora da Ceid, Rejane Dias, parabenizou toda a equipe do Hemopi, a Rede Feminina de Combate ao Câncer e a secretaria de saúde pelo empenho em ajudar Vitória e tantas outras pessoas que estão na fila de espera por um transplante de medula. “Hoje essa família recebe o governo do Estado, com o apoio da Emgerpi, da Saúde e Ceid essa ajuda. Uma moradia digna que vai possibilitar um melhor acolhimento para a Vitória e sua família”, disse aproveitando para agradecer a todos os piauienses que já fazem parte do Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

A diretora do Hemopi, Neuma Café, falou sobre o andamento da campanha. “Este mês de setembro a campanha vai ser intensificada na capital com a participação das faculdades e nos bairros. Para que possamos achar o mais rápido possível um doador para os outros que estão na fila de espera para que eles possam ter a mesma oportunidade da Vitória de recuperar a vida”, encerra Neuma.

Por Sana Moraes e Thiago Luís
Beijos

2 comentários:

Anônimo disse...

oi amiga, que post mais lindo esse! Amei!!! Coisa boa saber que alguém está curando de uma doença terrível e ganhar uma casa novinha!! Coisa boa!!!
=]

Sobre o post passado: eu estava me sentindo exatamente como vc se descreveu: a fora de medida, a que ri alto e fala alto, a fora dos padrões. Mas eu descobri que o que realmente me incomodava era meu peso, ele me inibia, me deixava tímida, logo eu, que sou super-entrosada! Enfim, tomei uma resolução: vou emagrecer! E já perdi 10 kg!!! \o/ é fácil?!?! lógico que não, é difícil demais, ainda mais quando se gosta de beber e comer... [suspiros]! Mas a verdade é que eu não me suportava mais, não tinha vontade de sair, de me arrumar, de namorar. E percebi que estou perdendo os melhores anos da minha vida! Como alguém pode gostar de mim se nem eu mesma me aceito?!?! Quanto a falar alto, rir alto, tô nem aí, é parte da minha personalidade e eu não pretendo mudar isso, essa sou eu! Goste quem quiser... mas o meu físico estou mudando, porque eu não aguentava nem mais me olhar no espelho! Essa é a verdade!
beijo
sempre: DaNi

Anônimo disse...

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