(In) Sana!






Inconstante. Inquieta. A minha alma é assim. Não posso mudar. Não tenho como mudar. Como dizia Goethe “é preciso manter o caos dentro de si para dar à luz a uma estrela dançante”. Bonito né? E faz todo sentido quando se trata desse coração louco desgovernado que pulsa dentro do me peito que não cala nunca!


A minha ausência se justifica pelo trabalho, pelo cansaço que tem sido as últimas duas semanas. Muitas atribulações, muitas horas perdidas ou ganhas, como quiserem, montando relatórios, conversando com pessoas, defendendo posições, estudando estratégias e partindo pro ataque. O que no meu caso se confunde também com o que acontece na minha vida pessoal.


Às vezes perco a razão por perder a rédias na hora em que as coisas apertam. Eu me excedo, grito, choro, porque sou humana, intensa e não consigo guardar por muito tempo aquilo que julgo me machucar.Eu sou assim mesmo, como já disse muitas vezes nesse blog, imperfeita! E não tenho medo de voltar atrás e pedir desculpas, mesmo que isso esvazie o meu discurso e me faça perder novamente a razão e os argumetos. Parece muito confuso? Mas é confuso mesmo, caso não fosse, não envolveria sentimentos, não seria amor.


Se eu estou infeliz? Não! Tavez um pouco decepcionada comigo mesma. Porque eu sou a dona do meu nariz, portanto,respondo pelas atitudes que tomo, pelas decisões que priorizo. Eu, e somente eu, sou responsável pelo vazio que sintonas horas monótonas que custam a passar toda vez que eu faço uma burrada. Normal, estamos aqui para aprender!


E onde eu quero chegar com esse texto? A lugar algum, meus três ou quatro leitores. Eu só queria desabafar...

P.S:

* Marly, desculpe não ter aparecido, mas rezei por você.

*Pati, você, mais uma vez me surpreendeu, pela força, pela calma e pela atitude adulta e fiel ao que você é. Te amo e admiro a cada dia que passa.

* Nêgo, continuo amando você.

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