Foi tudo lindo. Uma ligação supresa no meio da noite me trouxe uma madrugada inteira de aventuras, romance e certezas. A primeira é de que ele me ama, do jeito dele, tímido, mas pela primeira vez em seis meses ele me disse tudo que eu sempre quis ouvir. Não, ele não usou palavras vãs. Ele demonstrou. E eu sei o quanto isso custou a ele e ao seu orgulho.
E foram muitos beijos e lágrimas e sorrisos e olhares cumplíces. Em cada gesto daquela noite eu me senti amada. Em cada beijo que ele me deu eu senti o quanto a gente se gosta. E aquilo tudo era saudade, eu senti!
A segunda é de que mesmo me amando, esse amor de torna cada dia mais impossível. E cada hora que passa é mais penoso pra mim, com todo esse sentimento que mora em meu peito, me despedir. É isso aí, essa história para os que lêem este blog( sei lá se essas pessoa perdem mesmo o seu tempo lendo as minhas desventuras amorosas) ou acompanham a minha vida tem que ter um fim. E só eu, somente eu, posso tomar essa atitude.
Então como é que eu posso me despedir se eu o amo? Eu já escutei muitas vezes que amar às vezes é abrir mão, é deixar ir. Pode até ser, mas alguém aí tem alguma idéia de como é que se faz isso?
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