O fim eminente

Depois de tantos pré-anúncios chegou a hora de botar um ponto final nessa história. Não foi do jeito que eu imaginei, nem como queria, mas é sempre assim. Agora, depois de tantos desencontros, posso afirmar que terminou. Tá doendo, mas é assim que tem que ser, na verdade, já deveria ter sido, eu é que insistia em não acreditar.

Depois de uma conversa amigável, resolvemos, os dois, que era chegada a hora. Hora essa que eu tentei adiar, da qual eu me escondi todos esses meses, mesmo sabendo que seria inevitável. É essa minha imensa capacidade de achar que tudo vai acabar bem. Não pra mim dessa vez.

Vai demorar um tempo pra eu esquecer. Ainda vou passar uns dias com as lágrimas embargadas em meus olhos. Ainda vou lembrar daqueles beijos, daquela voz, daquelas mãos que eu tanto gostava de segurar, daquele sorriso lindo que me conquistou e dos telefonemas nas horas mais insólitas (que eu adora, diga-se). Pode ter sido um erro, mas foi um erro que eu escolhi e gostei de errar.

Meu coração tá griatando agora. E só eu posso escutar.

Saudades...

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