(In) Sana!: Covarde

Covarde

Eu ando me sentindo tão covarde esses dias. Covarde porque não tenho coragem para seguir o caminho certo que a cada dia se desenha mais na minha frente. Eu estou, literalmente, tapando o sol com paneira. Acho que é essa minha imensa capacidade de acreditar que as coisas vão mudar de rumo. E acho também, aliás, tenho certeza, que esse imenso amor que guardo no peito também atrapalha a tomada da minha decisão.

Já faz um tempo que eu venho falando disso né? Alguns podem até pensar que eu falo, falo e não tomo essa bendita decisão logo. Mas é que quando se ama, as coisas mais simples, às vezes, são as mais difíceis e dolorosas de executar.

Eu ando também me sentindo muito só, mas isso seria muito fácil de resolver, só que nesse caso não depende de uma decisão minha, que, aliás, eu já tomei a muito tempo! Esperar até quando hein?

Mudando de assunto... tava assitindo o Big Brother na última terça e vi o Pedro Bial citar um trecho do poema Juca Mulato, de Menotti Del Picchia. Cheguei a sorri na hora. Esse poema era um desafio pra mim, uma apaixonada por livros e literatura, por causa dos termos usados pelo poeta. O poema é uma verdaderia saga litarária com muitas palavras pomposas e de difícil compreensão. Tem que ler com um dicionário do lado viu? Hahahahahahahah... Fiquem aí com um trechinho dele:


"(...) Mas, louco sonhador,
eu coloquei muito alto o meu sonho de amor...
Guardei-o em vosso olhar e me arrependo agora.
O homem foi sempre assim... Em sua ingenuidade
teme levar consigo o próprio sonho, a esmo,
e oculta-o sem saber se depois o achará...

E quando vai buscar sua felicidade,
ele, que poderia encontrá-la em si mesmo,
escondeu-a tão bem que nem sabe onde está! (...)"

Um comentário:

Danielle Nobre disse...

Amei amiga!!! Tava louca atrás deste poema e nem sabia por onde procurar!!!
Eba!
Ainda bem vim espiar aqui!
rs
Bora se ver este finde?!?1
Saudade demais de vc!
Fica firme!