(In) Sana!

No post passado (esse aí de baixo) eu falei sobre ter tomado uma decisão. É, eu realmente a tomei. Ela está devidamente documentada e guardada dentro de um envelope vermelho na gaveta do meu criado-mudo esperando a hora de ser entregue ao destinatário. Mas, agora eu me pergunto: será que eu vou ter coragem de entregá-la?
Essa foi uma semana meio louca. Começou digamos mal, aliás muito mal, e depois as coisas foram tomando outro rumo e aquele angústia misturada com uma boa dose de chateação e uma pitadinha de raiva foi passando. Tudo bem, ele conseguiu se redimir com algumas ligações no meio da madrugada... hahahahahaha... eu vivo reclamando disso pra todo mundo, mas não tenho como negar, eu ADORO escutar aquele toque do meu celular... e ainda mais de escutar aquela voz...
Mas mesmo com esses "agrados", eu estou decidida a decidir essa história. Mesmo sabendo a falta que ele vai fazer. Mesmo sabendo que não vão mais existir ligações de madrugada, nem as conversas sobre "nada", nem as risadas e muito menos as juras de amor. Não haverá, depois que eu entregar aquele carta, os beijos, os sorrisos, as trocas de olhares, as coisinhas, a cumplicidade, o compromisso (será que um dia houve?). Não ficarei mais a espera dos telefonemas quase diários. Não existirá mais a expectativa de uma decisão que eu sei que ele nunca vai tomar.
Vivem dizendo por aí - ninguém é insubstituível. Eu sei disso. Eu já provei a mim mesma que essa frase faz todo o sentido, ela não é só um bordão, ela é real. Mas é que dessa vez eu achei que fosse ser diferente... eu achei que dessa vez o meu cupido tinha acertado o alvo! Bobagem, pura bobagem.
P.S: Ele acabou de ligar... será que tava adivinhando que eu estava pensando nele enquanto escrevia esse post? Sei não hein...

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