(In) Sana!: Aprendendo...

Aprendendo...

Vocês já passaram horas ensaiando discursos na frente do espelho e quando chega a hora "H", você simplesmente não consegue dizer metade daquilo que tinha pensado? Estou exatamente passando por essa situação. Passei o final de semana inteiro remoendo informações, juntando fatos, ensaiando palavras e tenho certeza de que não não vou conseguir dizer nem metade daquilo que eu gostaria. Muito porque eu fico completamente desarmada diante daquele par de olhos e, também porque eu sou emotiva demais, impulsiva demais e covarde demais pra falar. Não sei se estou com medo de perder o pouco que tenho, ou se é medo de não ter mais com quem me preocupar. Pura insegurança, eu sei!

Esse eu escrevi poucos dias depois de conhecer o tal dono do par de olhos:

Porque quando a felicidade chega ela me parece tão fugaz? Mesmo com momentos tão perfeitos eu não consigo ficar tranqüila. Tem sempre alguma coisa a me incomodar, é como se eu esperasse uma tragédia a cada esquina que cruzo. É o preço que se paga por tantas decepções: a desconfiança.

Não que eu não acredite mais no amor e em todas as coisas boas que ele pode trazer pra vida da gente. Não que eu não esteja me sentindo a pessoa mais feliz e sorridente do mundo, mais magra e mais bonita, é que eu não consigo relaxar! Vem um turbilhão de idéias malucas e coisas absurdas na minha mente tão fértil quando se trata de imaginar tragédias amorosas para o meu currículo já tão repleto delas.

Na verdade, eu acho mesmo, é que me acostumei com a solidão e com o fato de me achar o patinho feio. Era confortável até, me comportar dessa forma. Então, tudo é muito novo pra mim. Passei tanto tempo sozinha que estou apavorada com a idéia de me apaixonar novamente.

Eu adoro ouvir ele me chamar de “Meu Amor”, dizer que sou linda, que meu beijo é delicioso, que sonha comigo todas as noites desde que me conheceu e essas coisas. Ele tem um jeito todo, todo de me olhar e ri das minhas besteiras, me cobre de elogios e me deixa desarmada quando fala baixinho no meu ouvido. Ele tem a boca mais linda que eu conheço e umas covinhas nas costas que me faz pensar as mais absurdas obscenidades. Usa umas cuecas fofas, e me olha com uma cara safada... ai, ai, ai! E tem um cheiro...hum...delicioso!

Mas quando chego em casa, acho que tudo não passou de um sonho bom que não vai mais se repetir. Eu sei que tenho que ter paciência, que a história não é tão simples quanto parece ser. Sei que estou pisando em um campo minado e eu posso terminar machucada, mas não me sai da cabeça a idéia de que eu mereço uma chance. De que esta pode ser uma oportunidade, mas isso só o tempo vai dizer.

Não quero ficar pensando no pior, em coisas ruins, isso só me atrapalha, eu sei. O certo é que tenho responsabilidades nessa história que começa agora, responsabilidades que não sei se estou preparada pra assumir. Tenho que ir tateando devagar os caminhos, tentando não me entregar demais nem de menos, tentando sempre manter o equilíbrio que separa esse sentimento sacana chamado amor; da decepção.


Alguém aí quer me dar umas aulinhas de como funciona essa joça aqui? Tô apanhando demais... Ainda não consigo postar fotos, além de ficar babando frente a outros blogs cheios de efeitos e coisa e tal. Acho que vou pedir aquela velha e boa ajudazinha ao meu amigo Fábio Lima... Aguarde a minha ligação nos próximos dias!

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